terça-feira, 29 de maio de 2012

Como árvores...

 

 Qual o tamanho de um sofrimento? Quanto tempo devemos chorar por um ente querido que morreu ou pelo amor que se perdeu? Quanto tempo devemos guardar trancado um coração que sofreu uma traição? Quantos dias devemos ficar trancados em um quarto se alguém nos decepcionar? Qual o tamanho do ódio que devemos criar para aqueles que nos humilharam ou feriram? É muito difícil determinar o tamanho, o tempo certo. Tudo tem um limite, e cada um de nós é suficientemente adulto para perceber quando estamos passando dos limites.

Assim, as pessoas que se trancam na dor e fazem dessa dor o motivo para não viverem, para não lutarem e simplesmente desistirem da vida, estão indo contra um princípio natural e divino que aponta sempre para a continuidade da vida. Se você cortar uma árvore centenária e deixar apenas um pequeno toco, verá depois de alguns meses a vida renascer com pequenos galhos já crescendo e desafiando a vida para ressurgir.

Em alguns anos será novamente uma medida, nossa dor tem que ter limite, o nosso isolamento do mundo tem que ter um breque, porque somos como árvores frondosas que estão sujeitas a vários cortes durante nossa vida, alguns cortes derrubarão poucas folhas, outros podem até destruir todos os galhos que demoramos anos para juntar, mas sempre nos restarão algumas sementes que se regarmos com paciência e amor, em breve nos transformará de novo em belas árvores.

Se você, no dia de hoje, é apenas um toco, lembre-se que dentro de você tem uma semente divina que deve ser cultivada sempre, que precisa muito mais da sua atenção que de mãos estranhas, por isso ame-se, respeite-se, respeite a vida e o curso que ela tem, transforme-se definitivamente numa árvore que dá frutos, que dá sombra e lembrar sempre a todos que enquanto existir vida existem possibilidades de transformar, de renascer e de ser feliz!!!!

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