domingo, 10 de junho de 2012

ALERTAS

Existe muito poder a ser desfrutado em perseverarmos na oração. Não esqueçam o amigo inoportuno de Lucas 11.8: “Digo-vos que, se não se levantar para dar-lhe por ser seu amigo, todavia, o fará por causa da importunação e lhe dará tudo o de que tiver necessidade”; e não esqueçam a parábola que Jesus contou “sobre o dever de orar sempre e nunca esmorecer”.
A perseverança é o grande teste de genuinidade da vida cristã. Louvo a Deus pelos cristãos que têm perseverado em oração durante sessenta, setenta ou oitenta anos! Oro para que sejamos um povo de oração e que nossa vida seja saturado com orações ao Senhor de todo o poder e de todo o bem. Será bom dizermos no final da vida: “Completei a carreira, guardei a fé”, por meio da oração.
“Vigiai na oração”. Isto significa: “Esteja alerta!” Esteja mentalmente desperto. Talvez o apóstolo Paulo tenha aprendido isto do que aconteceu no Getsêmani. Jesus pediu aos discípulos que orassem, mas os encontrou dormindo. Ele disse a Pedro: “Não pudeste vigiar nem uma hora? Vigiai e orai, para que não entreis em tentação” (Mc 14.37,38).
Precisamos estar em vigilância enquanto oramos — em vigilância contra as vagueações de nossa mente, contra as vãs repetições, contra desejos egoístas. Também devemos vigiar por aquilo que é bom. Devemos estar especialmente alerta quanto à orientação de Deus, nas Escrituras, para as nossas súplicas. É Deus quem opera em nós a vontade de orar, mas sempre experimentamos esta capacitação divina como nossa própria atitude e resolução. Devemos estar alertas para não cair na tentação da pressa e da impaciência, pois a hora em que a oração será atendida, é Deus quem decide porque só Ele sabe o que é melhor para nós.

John Piper, em “A PALAVRA DE DEUS REVELADA NAS ESCRITURAS”

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