quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

A Cor do Calvário

 

 

Robson Fonseca

Não entendo o porquê de tamanha humilhação,
Por que põe em seus ombros essa cruz.
Não vê que ele foi ferido, ao açoite o levaram,
Não vê que esse homem nada fez pra merecer o peso dessa cruz
Vê o seu corpo ensangüentado,
Quase inerte segue a sina, levado sob vil acusação
Vê essa multidão clama sua morte, não entendo o porque
Ele precisa suportar a tua estranha indiferença.
Vem, vem ver a cena. A cor do calvário,
Vem ver a dor que o teu Cristo suportou
Sem nada te pedir ele se entregou
Não vejo aqueles que o seguiam junto a multidão,
Será que eles o abandonaram?
Em seus ombros cansados carrega toda culpa,
Nunca vi tão grande amor nos olhos de outro
Alguém, pouco a pouco, começo a entender
Vem, vem ver a cena. A cor do calvário,
Vem ver a dor que o teu Cristo suportou
Sem nada te pedir ele se entregou
Chegando ao Monte do Calvário,
Contemplei a cena, jamais eu irei esquecer
Vi o meu Cristo abrir os braços,
Ser jogado no madeiro se dando pra morrer
Agora posso ver a minha culpa,
posso ver que foi o meu pecado
A cruz que ele carregou em seus ombros coloquei,
fui eu quem o feri, fui eu quem o preguei e o abandonei
Vem, vem ver a cena. A cor do calvário,
Vem ver a dor que o teu Cristo suportou
Sem nada te pedir ele se entregou
Eu fui o culpado.

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