Será que ousamos pensar num Deus ativo, dinâmico, que nos persegue, vai atrás de nós, seguindo-nos com bondade e misericórdia todos os dias de nossa vida?
Ele não é difícil de se achar. Está ali nas Escrituras, procurando
Adão e Eva. Eles se acham escondidos entre os arbustos, Ele parte para
cobrir os seus corpos. Deus espera que o procurem? Não, as palavras soam
no jardim: “Onde estás?” (Gênesis 3:9), dando início ao seu plano de
redenção do homem. Seu plano de seguir seus filhos até que eles o sigam.
Moisés pode explicar isso. Depois de quarenta anos no deserto, ele
olhou por sobre o ombro e viu um arbusto queimado. Deus o seguira no
deserto. Jonas também explica. Havia fugido de um barco quando olhou por
sobre o ombro viu a tempestade se formando. Deus seguira até o oceano.
Os discípulos de Jesus obedeciam sentimento de serem seguidos por
Deus. Estavam molhados e tremendo por causa da chuva e quando olharam
por sobre o ombro viram Jesus andando. Deus os seguira na tempestade.
Uma mulher samaritana sem nome teve a mesma sensação. Sozinha na vida
e sozinha junto ao poço, ela olhou por sobre o ombro e viu Messias
falando. Deus a seguira em meio a seu sofrimento.
O apóstolo João, banido para Patmos, olhou por sobre o ombro e viu os
céus se abrindo. Deus o seguira no exílio. Lázaro estivera morto
durante três dias num túmulo fechado quando uma voz o despertou. Ele
levantou a cabeça e olhou por sobre o ombro para ver Jesus. Deus o
seguira na morte.
Pecado, deserto, oceano, tempestade, sofrimento, exílio, morte —
nosso Deus é o Deus que veio buscar e salvar o perdido. Deus nos dá a
si mesmos. Quando escolhemos nossa choupana em lugar da Sua casa e nosso
lixo em vez da Sua graça, mesmo assim Ele nos segue. Nunca forçando. Nunca nos abandonando. Persistindo com paciência. Presente e fiel. Ele utiliza todo o Seu poder para convencer-nos de que é quem é, e que podemos confiar Nele.
Max Lucado, em “UM PRESENTE PARA TODOS”
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