“Certo dia Elizeu foi a Suném, onde havia uma mulher rica, que o
reteve para comer. Todas as vezes que passava por lá, entrava para
comer, então disse o profeta: Que se há de fazer por ela? Disse Geasi:
Ora ela não tem filho, e seu marido é velho. Então disse Elizeu:
chama-a, e chamando-a ele, ela se pôs à porta, disse Elizeu: Por este
tempo, daqui a um ano abraçarás um filho. Respondeu ela: não meu senhor,
homem de Deus, não mintas a tua serva. Mas a mulher concebeu, deu à luz
a um filho no tempo determinado, no ano seguinte, como Elizeu lhe
dissera.
Tendo o filho crescido, certo dia saiu a ter com seu pai , que
estava com os segadores. Disse a seu pai: ‘Ai, a minha cabeça! ai, a
minha cabeça!’ Disse o pai dele a um dos moços: leva-o a sua mãe. Ele o
tomou e o levou a sua mãe, e o menino esteve sobre os joelhos dela até
ao meio-dia, e então morreu. Subiu ela e o deitou sobre a cama do homem
de Deus, então fechou a porta e saiu. Chamou ela a seu marido, e disse:
Manda-me um dos moços, e uma das jumentas, para que eu corra ao homem de
Deus, e volte. Perguntou ele: Por que vais a ele hoje? Vai tudo bem.(II Reis 4:8-23).
O texto bíblico acima nos ensina muito sobre auto-controle, sabedoria
e fé. A mulher em questão é uma sunamita (natural de Suném) , o
problema que estava enfrentando é grave e desesperador – seu filho
estava morto. Não estava apenas seriamente doente, estava literalmente
morto. O quadro não permitia esperança, contudo, a sunamita manteve a
serenidade e buscou a solução para o impossível.
Ela não teve dúvida onde encontrar ajuda – a solução estava com Deus,
então, ela dirigiu-se, sem vacilar, a Eliseu, um homem de Deus, um
profeta de YAWEH. Nem com o próprio marido ela partilhou a situação,
afinal o que ele podia fazer? A mulher estava convicta dos seu ato, ela
iria buscar ajuda Naquele único que poderia reverter o dramático quadro.
Somente ao chegar diante do profeta, ela desmoronou. Ali, sim, ela
podia despejar sua dor e desespero, estava defronte a um servo do
Todo-Poderoso, ali era o lugar da ajuda. Depois de relatar o caso,
Eliseu manda seu ajudante á casa da mulher, porém, ela permanece firme
na intensão de levar ele próprio para ressuscitar o menino. Ela foi
insistente, não se deteve perante a aparente decisão contrária de
Eliseu.
No final da história, vemos a vitória da fé, da sobriedade e da
sabedoria dessa mulher que obteve seu filho de volta à vida depois que o
homem de Deus orou ao Senhor. Ela foi perseverante, sua postura lembra a de Jacó quando lutou com o anjo e lhe disse – “só o deixarei ir quando me abençoares!”
Da mesma forma Deus nos chama a agir diante dos nossos “impossíveis”. Temos que nos agarrar a Ele e somente Nele esperar (e desejar) a solução, a resposta. Temos que nos voltar para Ele e, por saber do Seu poder, misericórdia e amor, manter a calma. Nada de desespero, nada de perder o controle, nada de perder a esperança. a sunamita que o diga!
“Entregue o seu caminho ao Senhor; confie nele, e ele agirá:” (Salmo 37.5)
Neuma Fernandes
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