Pense nas inesperadas frustrações no casamento, ou nas escolhas lamentáveis dos filhos, ou nos reveses e progressos esporádicos de sua profissão. Pense nos abalos na saúde…Em qualquer dia podemos perder as razões de sorrir e passamos, subitamente, a chorar. Render-se ao desespero depende de onde você fixa sua mente. Você se concentra no que poderia ter acontecido (por exemplo, como seria bom se minha mãe não tivesse sido assassinada quando eu tinha vinte e oito anos, e estivesse aqui para ver os seus netos crescerem)? Ou você se concentra nas coisas novas que Deus tem feito (e fará) para mostrar a suficiência de sua graça (tal como outra esposa excelente para meu pai, e todos os meus filhos no caminho do Senhor)?
Neste lado da ressurreição de Jesus e do cumprimento final da promessa de fazer todas as coisas cooperarem juntas para o bem do seu povo (Romanos 8.28-32), ainda haverá tristezas, sim, é pura verdade, o cristianismo jamais nega isso. Mas como Paulo disse, não se assemelham às tristezas daqueles que não têm esperança (1 Tessalonicenses 4.13). O nosso choro será um choro firmado na rocha da esperança. Uma esperança sempre renovada, sempre vitoriosa porque fincada e sustentada pelo Autor da vida.
Minha oração, por mim mesmo e todos vocês, é que nosso choro seja profundo, mas não demorado. E, enquanto ele durar, choremos com os que choram. E, quando a alegria vier, pela manhã, alegremo-nos com os que se alegram (Salmos 30.5; Romanos 12.15).
John Piper, em “PLENA SATISFAÇÃO EM DEUS”
Nenhum comentário:
Postar um comentário