Joel 2.22,23: Alegrai-vos, pois, filhos de Sião, regozijai-vos no SENHOR, vosso Deus, porque ele vos dará em justa medida a chuva; fará descer, como outrora, a chuva temporã e a serôdia. As eiras se encherão de trigo, e os lagares transbordarão de vinho e de óleo.
Durante o derramar do Espírito sobre toda a carne, previsto por Joel, tornará possível um casamento perfeito entre o espiritual e o natural. Neste contexto, Joel fala da chuva temporã e da chuva serôdia. A chuva temporã acontece em outubro e prepara o solo para o cultivo. A chuva serôdia cai em abril, logo depois de um inverno longo e rigoroso, trazendo um novo ânimo às plantas, possibilitando seu crescimento.
Pessoalmente, creio que Deus mandou a primeira chuva no dia de Pentecostes, plantando uma Igreja capaz de permanecer no solo do planeta até o arrebatamento. A Igreja precisava ser forte o suficiente para atravessar o inverno da Idade Média, enfrentar a frieza da apostasia e suportar o assédio congelante dos satanistas. Nestes dias, as últimas chuvas cairão, capacitando a Igreja a produzir um fruto digno de ser colhido pelo Senhor.
“Isto é o que foi predito pelo profeta Joel: E acontecerá nos últimos dias, diz o Senhor, que derramarei do meu Espírito sobre toda a carne” (At 2.16-18).
Por força de circunstâncias proporcionadas pelo desleixo espiritual da Igreja, esta profecia será cumprida em dois estágios e não continuamente. Os dons do Espírito não são o sinal de seu cumprimento, pois estes são de uso contínuo da Igreja, ferramentas de serviço. Estamos falando das primeiras e das últimas chuvas, um domínio total do espírito Santo sobre nós e não somente manifestações esporádicas deste mesmo Espírito. A previsão do tempo é a melhor possível, vejo as primeiras nuvens pairando sobre nossas cabeças. Quando finalmente produzirem chuvas, o mesmo ímpeto que desceu sobre a primeira Igreja virá sobre nós.
Ubirajara Crespo
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