O Poder positivo da Oração
- Escrito por Pr. Marcus Gregório
Creio que todos nós conhecemos as seguintes palavras de Tiago. 5:16b. Muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo.Essa tão citada promessa nos lembra de que quando os justos clamam a deus, suas orações realmente mudam as coisas. O problema é que geralmente nos esquecemos das primeiras palavras desse verso: Tiago 5:16a confessai, pois, os vossos pecados uns aos outros e orai uns pelos outros, para serdes curados.
Se nós perguntássemos que tipo de oração é mais poderosa e efetiva, Tiago provavelmente responderia que são aquelas que envolvem confissão mútua e total honestidade entre os crentes. Toda vez que somos claros com Deus, e uns com os outros, a respeito de nossas falhas e pecados, clamando por perdão, nossas orações se tornam verdadeiramente cheias de poder e de eficácia. É importante termos esse princípio em mente ao falarmos do texto de hoje. A magnífica oração de Daniel é uma longa, detalhada e emocionada confissão dos pecados de Israel. Na maior parte dela, Daniel expõe os pecados da nação à luz de quem Deus era, concordando com o seu justo julgamento, e por fim clamando para que Ele restaurasse o seu povo à terra prometida. Em nossos dias, tais orações de confissão são relativamente raras. Na maioria das vezes, nos contentamos em dizer, “Senhor, perdoe-nos pelos nossos pecados”. Não sentimos a necessidade de sermos mais específicos do que isso.
Mas a oração de Daniel nos lembra de que a confissão de pecados é sempre apropriada, uma vez que a vida cristã é uma vida de arrependimento do início ao fim. Porque nunca seremos perfeitos nessa vida, e nós sempre precisaremos confessar os nossos pecados ao Senhor, pedindo perdão por eles. Quando pecamos, nos separamos de Deus. A nossa alegria desaparece, o nosso senso da presença de Deus evapora, e passamos a viver num mundo de incertezas e de frustração. Se continuarmos a pecar, esse senso de separação nos fará entrar num ciclo de maior distanciamento do Senhor, experimentando o desespero, a ira e uma grande amargura. Uma coisa que eu observo é que, geralmente quando pecamos, o julgamento de Deus ao nosso pecado, muitas vezes, é simplesmente não fazer nada. Ele simplesmente permite que o ciclo natural de causa e efeito siga o seu curso. Quando pecamos, sofremos as conseqüências. Eu creio que Deus permite que falhemos para que saibamos que não somos nada sem ele. Precisamos entender que, sem Deus, estamos fadados ao fracasso. Daniel 9 registra uma das mais poderosas orações de toda a bíblia. Eu te convido a ler todo esse capítulo em voz alta, porque nada que eu disser aqui fará jus ao poder dessas palavras. Leia esse capítulo em voz alta e você aprenderá como deve orar. A boa notícia em tudo isso é que a oração de um justo pode mudar uma vida, um casamento, uma igreja, uma escola, uma comunidade, uma empresa, uma cidade, uma nação inteira. Homens e mulheres de joelhos podem mudar o mundo. 1. Onde a oração começa.(Daniel 9:1-3) no primeiro ano de Dario, filho de Assuero, da linhagem dos medos, o qual foi constituído rei sobre o reino dos caldeus, no primeiro ano do seu reinado, eu, Daniel, entendi, pelos livros, que o número de anos, de que falara o senhor ao profeta Jeremias, que haviam de durar as assolações de Jerusalém, era de setenta anos. Voltei o rosto ao Senhor Deus, para o buscar com oração e súplicas, com jejum, pano de saco e cinza.Os três primeiros versos desse capítulo nos mostram por que Daniel orava da maneira que orava. E eles também nos ajudam a entender qual é o tipo de oração que move céus e terra.
Se quisermos orar como Daniel, precisamos começar onde ele começou. Sabemos que Daniel começou a orar no primeiro ano do reinado de Dario, que seria, aproximadamente, em 538 a.C. Como Daniel havia sido levado à babilônia em 605 a.C., ainda adolescente, isso significava que ele tinha, nessa época, mais de oitenta anos de idade. Daniel era o senhor idoso, e provavelmente tinha a consciência de que não viveria mais muito tempo. De algum modo, uma cópia da profecia de Jeremias veio parar em suas mãos. Lendo-a, Daniel descobre que o cativeiro da babilônia duraria setenta anos. Fazendo as contas, ele então percebe que faltavam, aproximadamente, três anos para que aquele cativeiro terminasse. Jeremias 29:10-14. Assim diz o senhor: logo que se cumprirem para a babilônia setenta anos, atentarei para vós outros e cumprirei para convosco a minha boa palavra, tornando a trazer-vos para este lugar. Eu é que sei que pensamentos tenho a vosso respeito, diz o Senhor; pensamentos de paz e não de mal, para vos dar o fim que desejais. Então, me invocareis, passareis a orar a mim, e eu vos ouvirei. Buscar-me-eis e me achareis quando me buscardes de todo o vosso coração. Serei achado de vós, diz o Senhor, e farei mudar a vossa sorte; congregar-vos-ei de todas as nações e de todos os lugares para onde vos lancei, diz o Senhor, e tornarei a trazer-vos ao lugar donde vos mandei para o exílio.A revelação, que Daniel teve ao ler essa passagem constitui-se como alicerce de toda a sua vida de oração. Apesar de parecer humanamente impossível que aquele cativeiro terminasse, Daniel agora tinha uma sólida palavra da parte de Deus, para servir-lhe de alicerce. E é nesse alicerce que ele começa a orar ao Senhor. Nós também temos que fazer o mesmo, porque as nossas orações nunca poderão existir num vácuo. A oração que toca o coração de Deus tem que estar enraizada na palavra Dele. Deus ama que acreditemos na nele. As orações que mudam coisas começam e são construídas naquilo que o Senhor já revelou. Evidentemente, Daniel levava a oração muito a sério. O jejum significava levar a oração tão a sério que não lhe sobrava tempo nem para comer. Você fica tão focado no Senhor que a comida passa a não mais importar. Vestir pano de saco significa abrir mão de suas roupas bonitas e usar trapos, simbolizando a sua dor pelos pecados de Israel. Sentar-se em cinzas significava se lembrar da destruição de Jerusalém, solidarizando-se com seus irmãos e irmãs exilados. Mas será que a oração faz mesmo diferença para Deus? Sim, a oração faz diferença para Deus e faz diferença para você também. O que eu quero dizer com isso? Se você quiser que a sua oração mude coisas, permita que, primeiramente, ela mude você – seus hábitos, sua agenda, suas prioridades, sua rotina diária e o seu foco interior. Quando isso acontecer, as suas orações serão como flechas que acertam seus alvos nos céus. 2. Como a oração procede!Daniel 9:4-11. Orei ao Senhor, meu Deus, confessei e disse: ah! Senhor! Deus grande e temível, que guardas a aliança e a misericórdia para com os que te amam e guardam os teus mandamentos; temos pecado e cometido iniqüidades, procedemos perversamente e fomos rebeldes, apartando-nos dos teus mandamentos e dos teus juízos; e não demos ouvidos aos teus servos, os profetas, que em teu nome falaram aos nossos reis, nossos príncipes e nossos pais, como também a todo o povo da terra. A ti, ó Senhor, pertence a justiça, mas a nós, o corar de vergonha, como hoje se vê; aos homens de judá, os moradores de jerusalém, todo o israel, quer os de perto, quer os de longe, em todas as terras por onde os tens lançado, por causa das suas transgressões que cometeram contra ti. Ó Senhor, a nós pertence o corar de vergonha, aos nossos reis, aos nossos príncipes e aos nossos pais, porque temos pecado contra ti. Ao Senhor, nosso Deus, pertence a misericórdia e o perdão, pois nos temos rebelado contra Ele e não obedecemos à voz do Senhor, nosso Deus, para andarmos nas suas leis, que nos deu por intermédio de seus servos, os profetas. Sim, todo o israel transgrediu a tua lei, desviando-se, para não obedecer à tua voz; por isso, a maldição e as imprecações que estão escritas na lei de Moisés, servo de Deus, se derramaram sobre nós, porque temos pecado contra ti.Note como, nessa parte da oração, Daniel não se refere somente a si mesmo, mas à sua nação. E olhe para as palavras que ele usa para referir-se a Israel: temos pecado, cometido iniqüidades, procedemos perversamente, fomos rebeldes, apartamo-nos dos teus mandamentos, não demos ouvido, não obedecemos. Creio que esses não foram termos politicamente corretos, você não acha? Afinal de contas, vivemos numa sociedade sem culpa, repleta de pessoas sem culpa e seus atos inculpáveis. Até mesmo na igreja, essa noção de pecado está meio fora de moda. Mas algo que nunca irá mudar é que o pecado nos separa de Deus. Na oração que estamos lendo, Daniel confessa um padrão de pecado. Ele diz: “meus antepassados pecaram, eu os segui nesse pecado, e minha geração também pecou”. O que aconteceu em Israel levou muitas gerações para se desenvolver. Não foi um pecado aleatório ou um momento de fraqueza, mas uma desobediência repetida e deliberada contra Deus. Note também que Daniel não tenta arranjar culpados para o seu pecado. Ele não tenta culpar os babilônios ou os medos-persas. Não houve justificativa ou negação de nenhum tipo. Não tente mentir para si mesmo a respeito de seu comportamento.Daniel 9:12-15. Ele confirmou a sua palavra, que falou contra nós e contra os nossos juízes que nos julgavam, e fez vir sobre nós grande mal, porquanto nunca, debaixo de todo o céu, aconteceu o que se deu em Jerusalém. Como está escrito na lei de Moisés, todo este mal nos sobreveio; apesar disso, não temos implorado o favor do Senhor, nosso Deus, para nos convertermos das nossas iniqüidades e nos aplicarmos à tua verdade. Por isso, o Senhor cuidou em trazer sobre nós o mal e o fez vir sobre nós; pois justo é o Senhor, nosso Deus, em todas as suas obras que faz, pois não obedecemos à sua voz. Na verdade, ó Senhor, nosso Deus, que tiraste o teu povo da terra do egito com mão poderosa, e a ti mesmo adquiriste renome, como hoje se vê, temos pecado e procedido perversamente.Depois de ter confessado os pecados da nação, Daniel começa a declarar que eles mereciam tudo o que lhes havia acontecido. Três vezes ele se refere ao desastre que aconteceu a Israel: ter sido levada em cativeiro. O que Daniel estava dizendo é que os israelitas não tinham do que reclamar, porque tudo o que lhes aconteceu foi porque eles haviam pecado. Amados ás nossas orações ficam frequentemente bloqueadas quando culpamos a Deus pelos nossos problemas. Não seria muito melhor assumirmos a responsabilidade por nossas ações? Daniel 9:16-19. Ó Senhor, segundo todas as tuas justiças, aparte-se a tua ira e o teu furor da tua cidade de Jerusalém, do teu Santo Monte, porquanto, por causa dos nossos pecados e por causa das iniqüidades de nossos pais, se tornaram Jerusalém e o teu povo opróbrio para todos os que estão em redor de nós. Agora, pois, ó Deus nosso, ouve a oração do teu servo e as suas súplicas e sobre o altar do teu santuário e porque estamos assolados faze resplandecer o teu rosto sobre nós , por amor do Senhor. Inclina, ó Deus meu, os ouvidos e ouve; abre os olhos e olha para a nossa desolação e para a cidade que é chamada pelo teu nome, porque não lançamos as nossas súplicas perante a tua face fiados em nossas justiças, mas em tuas muitas misericórdias.
Ó Senhor, ouve; ó Senhor, perdoa; ó Senhor, atende-nos e age; não te retardes, por amor de ti mesmo, ó Deus meu; porque a tua cidade e o teu povo são chamados pelo teu Nome. Nos últimos versos de sua oração, Daniel pede que o Senhor restaure o templo, a cidade e as pessoas. Em essência, ele estava dizendo: “o Senhor prometeu que faria isso, e eu lhe peço que assim seja”. Note também a intensidade daquelas palavras. Mas, antes de haver essa intensidade, você precisa se lembrar de que, primeiro, Daniel havia confessado os seus pecados e pedido perdão por eles. Em primeiro lugar, era necessário lidar com o pecado que havia levado Israel para o exílio, para que houvesse legalidade para que o povo fosse restaurado. Note também, no verso 18, o que Daniel diz sobre o caráter de Deus. Em outras palavras, ele estava dizendo: “não estamos clamando por restauração porque somos justos, mas porque o Senhor é misericordioso”. Que revelação poderosa! Quantas vezes oramos por acharmos, secretamente, que merecíamos alguma coisa, mas Daniel escolheu o caminho oposto: “a única razão de eu estar lhe pedindo isso é que o Senhor é um Deus de amor e de graça”. Quando abordamos a Deus com esse tipo de atitude, descobrimos que Ele sempre nos receberá em sua presença, ouvindo as nossas palavras com atenção.3. Aonde a oração nos leva.Daniel 9:20,21. Falava eu ainda, e orava, e confessava o meu pecado e o pecado do meu povo de Israel, e lançava a minha súplica perante a face do Senhor, meu Deus, pelo monte santo do meu Deus. Falava eu, digo, falava ainda na oração, quando o homem Gabriel, que eu tinha observado na minha visão ao princípio, veio rapidamente, voando, e me tocou à hora do sacrifício da tarde.Os versos acima nos mostram que essa oração foi interrompida. Enquanto Daniel estava orando e confessando os pecados de sua nação, Gabriel veio se encontrar com ele. Essa repentina visita nos faz lembrar de que tempo e distância não são problemas para Deus. E porque Deus é Deus, Ele pode dar atenção a milhares e milhares de orações que recebe o tempo inteiro. Olhemos, agora, para as palavras do anjo Gabriel. Suas primeiras palavras são encorajadoras:Daniel 9:22. Ele queria instruir-me, falou comigo e disse: Daniel, agora, saí para fazer-te entender o sentido.A verdadeira oração sempre nos leva a um novo insight e a um entendimento mais profundo. Uma vez que a oração, em seu sentido mais profundo, é uma conversa com Deus, quando falamos com o Senhor, sempre passamos, a saber, de coisas que não sabíamos antes – coisas a respeito do próprio Deus, de nós mesmos, das nossas circunstâncias. Esse entendimento não seria capaz de chegar até nós de nenhuma outra forma. Quando oramos, entramos num reino que vai além do reino físico, porque estamos falando com o Deus que criou todas as coisas, e que nos ensina sobre como ele trabalha.Daniel 9:23 no princípio das tuas súplicas saiu a ordem, e eu vim, para to declarar, porque és mui amado; considera, pois, a coisa e entende a visão.Esse verso nos mostra que Deus ouve as nossas orações não porque somos justos ou porque mereçamos ser ouvidos, mas porque Ele nos ama. Não é por obras, mas sim por fé, que somos ouvidos quando oramos. Nenhum ser humano consegue ser bom o bastante para se tornar digno de ser ouvido pelo Senhor de todo o universo. Se somos ouvidos, é por causa dos méritos de Jesus, e porque nos achegamos ao Pai através de seu nome, pela fé. Creio que a oração de Daniel nos encoraja a nos apresentarmos diante de Deus, orando ousadamente pelo que está em nosso coração. Deus ama quando os seus filhos apresentam suas necessidades para Ele. Pense em como o pedido de Daniel era complicado! Ele estava pedindo que Deus colocasse um fim ao exílio, permitindo que uma nação inteira voltasse para casa! E se nós formos assim, tão honestos e fervorosos, orando em linha com a vontade de Deus, poderemos pedir a ao Senhor qualquer coisa que estiver em nossos corações, deixando os resultados nas mãos Dele. Amém.Príncipes e princesas, por favor, cadastrem o seu e-mail ou de alguém que você conhece estar desencorajado ou mesmo desviado, para que como nós eles recebam semanalmente estas mensagens e seja poderosamente abençoado e restaurado. - Te esperamos no domingo pela manhã e a noite, porque você não pode ficar fora desse poderoso mover de milagres que será derramado em sua vida. Convide, ore, insista e leve alguém com você nos cultos de domingo pela manhã e noite.Um forte abraço e um poderoso dia de milagres;Em Cristo teus pastores Marcus e Christina Gregório.
Ps! Por favor, reenvie esta mensagem para alguém que você conhece e sabe que não esta espiritualmente bem, temos que fortalecer uns aos outros!
Mas a oração de Daniel nos lembra de que a confissão de pecados é sempre apropriada, uma vez que a vida cristã é uma vida de arrependimento do início ao fim. Porque nunca seremos perfeitos nessa vida, e nós sempre precisaremos confessar os nossos pecados ao Senhor, pedindo perdão por eles. Quando pecamos, nos separamos de Deus. A nossa alegria desaparece, o nosso senso da presença de Deus evapora, e passamos a viver num mundo de incertezas e de frustração. Se continuarmos a pecar, esse senso de separação nos fará entrar num ciclo de maior distanciamento do Senhor, experimentando o desespero, a ira e uma grande amargura. Uma coisa que eu observo é que, geralmente quando pecamos, o julgamento de Deus ao nosso pecado, muitas vezes, é simplesmente não fazer nada. Ele simplesmente permite que o ciclo natural de causa e efeito siga o seu curso. Quando pecamos, sofremos as conseqüências. Eu creio que Deus permite que falhemos para que saibamos que não somos nada sem ele. Precisamos entender que, sem Deus, estamos fadados ao fracasso. Daniel 9 registra uma das mais poderosas orações de toda a bíblia. Eu te convido a ler todo esse capítulo em voz alta, porque nada que eu disser aqui fará jus ao poder dessas palavras. Leia esse capítulo em voz alta e você aprenderá como deve orar. A boa notícia em tudo isso é que a oração de um justo pode mudar uma vida, um casamento, uma igreja, uma escola, uma comunidade, uma empresa, uma cidade, uma nação inteira. Homens e mulheres de joelhos podem mudar o mundo. 1. Onde a oração começa.(Daniel 9:1-3) no primeiro ano de Dario, filho de Assuero, da linhagem dos medos, o qual foi constituído rei sobre o reino dos caldeus, no primeiro ano do seu reinado, eu, Daniel, entendi, pelos livros, que o número de anos, de que falara o senhor ao profeta Jeremias, que haviam de durar as assolações de Jerusalém, era de setenta anos. Voltei o rosto ao Senhor Deus, para o buscar com oração e súplicas, com jejum, pano de saco e cinza.Os três primeiros versos desse capítulo nos mostram por que Daniel orava da maneira que orava. E eles também nos ajudam a entender qual é o tipo de oração que move céus e terra.
Se quisermos orar como Daniel, precisamos começar onde ele começou. Sabemos que Daniel começou a orar no primeiro ano do reinado de Dario, que seria, aproximadamente, em 538 a.C. Como Daniel havia sido levado à babilônia em 605 a.C., ainda adolescente, isso significava que ele tinha, nessa época, mais de oitenta anos de idade. Daniel era o senhor idoso, e provavelmente tinha a consciência de que não viveria mais muito tempo. De algum modo, uma cópia da profecia de Jeremias veio parar em suas mãos. Lendo-a, Daniel descobre que o cativeiro da babilônia duraria setenta anos. Fazendo as contas, ele então percebe que faltavam, aproximadamente, três anos para que aquele cativeiro terminasse. Jeremias 29:10-14. Assim diz o senhor: logo que se cumprirem para a babilônia setenta anos, atentarei para vós outros e cumprirei para convosco a minha boa palavra, tornando a trazer-vos para este lugar. Eu é que sei que pensamentos tenho a vosso respeito, diz o Senhor; pensamentos de paz e não de mal, para vos dar o fim que desejais. Então, me invocareis, passareis a orar a mim, e eu vos ouvirei. Buscar-me-eis e me achareis quando me buscardes de todo o vosso coração. Serei achado de vós, diz o Senhor, e farei mudar a vossa sorte; congregar-vos-ei de todas as nações e de todos os lugares para onde vos lancei, diz o Senhor, e tornarei a trazer-vos ao lugar donde vos mandei para o exílio.A revelação, que Daniel teve ao ler essa passagem constitui-se como alicerce de toda a sua vida de oração. Apesar de parecer humanamente impossível que aquele cativeiro terminasse, Daniel agora tinha uma sólida palavra da parte de Deus, para servir-lhe de alicerce. E é nesse alicerce que ele começa a orar ao Senhor. Nós também temos que fazer o mesmo, porque as nossas orações nunca poderão existir num vácuo. A oração que toca o coração de Deus tem que estar enraizada na palavra Dele. Deus ama que acreditemos na nele. As orações que mudam coisas começam e são construídas naquilo que o Senhor já revelou. Evidentemente, Daniel levava a oração muito a sério. O jejum significava levar a oração tão a sério que não lhe sobrava tempo nem para comer. Você fica tão focado no Senhor que a comida passa a não mais importar. Vestir pano de saco significa abrir mão de suas roupas bonitas e usar trapos, simbolizando a sua dor pelos pecados de Israel. Sentar-se em cinzas significava se lembrar da destruição de Jerusalém, solidarizando-se com seus irmãos e irmãs exilados. Mas será que a oração faz mesmo diferença para Deus? Sim, a oração faz diferença para Deus e faz diferença para você também. O que eu quero dizer com isso? Se você quiser que a sua oração mude coisas, permita que, primeiramente, ela mude você – seus hábitos, sua agenda, suas prioridades, sua rotina diária e o seu foco interior. Quando isso acontecer, as suas orações serão como flechas que acertam seus alvos nos céus. 2. Como a oração procede!Daniel 9:4-11. Orei ao Senhor, meu Deus, confessei e disse: ah! Senhor! Deus grande e temível, que guardas a aliança e a misericórdia para com os que te amam e guardam os teus mandamentos; temos pecado e cometido iniqüidades, procedemos perversamente e fomos rebeldes, apartando-nos dos teus mandamentos e dos teus juízos; e não demos ouvidos aos teus servos, os profetas, que em teu nome falaram aos nossos reis, nossos príncipes e nossos pais, como também a todo o povo da terra. A ti, ó Senhor, pertence a justiça, mas a nós, o corar de vergonha, como hoje se vê; aos homens de judá, os moradores de jerusalém, todo o israel, quer os de perto, quer os de longe, em todas as terras por onde os tens lançado, por causa das suas transgressões que cometeram contra ti. Ó Senhor, a nós pertence o corar de vergonha, aos nossos reis, aos nossos príncipes e aos nossos pais, porque temos pecado contra ti. Ao Senhor, nosso Deus, pertence a misericórdia e o perdão, pois nos temos rebelado contra Ele e não obedecemos à voz do Senhor, nosso Deus, para andarmos nas suas leis, que nos deu por intermédio de seus servos, os profetas. Sim, todo o israel transgrediu a tua lei, desviando-se, para não obedecer à tua voz; por isso, a maldição e as imprecações que estão escritas na lei de Moisés, servo de Deus, se derramaram sobre nós, porque temos pecado contra ti.Note como, nessa parte da oração, Daniel não se refere somente a si mesmo, mas à sua nação. E olhe para as palavras que ele usa para referir-se a Israel: temos pecado, cometido iniqüidades, procedemos perversamente, fomos rebeldes, apartamo-nos dos teus mandamentos, não demos ouvido, não obedecemos. Creio que esses não foram termos politicamente corretos, você não acha? Afinal de contas, vivemos numa sociedade sem culpa, repleta de pessoas sem culpa e seus atos inculpáveis. Até mesmo na igreja, essa noção de pecado está meio fora de moda. Mas algo que nunca irá mudar é que o pecado nos separa de Deus. Na oração que estamos lendo, Daniel confessa um padrão de pecado. Ele diz: “meus antepassados pecaram, eu os segui nesse pecado, e minha geração também pecou”. O que aconteceu em Israel levou muitas gerações para se desenvolver. Não foi um pecado aleatório ou um momento de fraqueza, mas uma desobediência repetida e deliberada contra Deus. Note também que Daniel não tenta arranjar culpados para o seu pecado. Ele não tenta culpar os babilônios ou os medos-persas. Não houve justificativa ou negação de nenhum tipo. Não tente mentir para si mesmo a respeito de seu comportamento.Daniel 9:12-15. Ele confirmou a sua palavra, que falou contra nós e contra os nossos juízes que nos julgavam, e fez vir sobre nós grande mal, porquanto nunca, debaixo de todo o céu, aconteceu o que se deu em Jerusalém. Como está escrito na lei de Moisés, todo este mal nos sobreveio; apesar disso, não temos implorado o favor do Senhor, nosso Deus, para nos convertermos das nossas iniqüidades e nos aplicarmos à tua verdade. Por isso, o Senhor cuidou em trazer sobre nós o mal e o fez vir sobre nós; pois justo é o Senhor, nosso Deus, em todas as suas obras que faz, pois não obedecemos à sua voz. Na verdade, ó Senhor, nosso Deus, que tiraste o teu povo da terra do egito com mão poderosa, e a ti mesmo adquiriste renome, como hoje se vê, temos pecado e procedido perversamente.Depois de ter confessado os pecados da nação, Daniel começa a declarar que eles mereciam tudo o que lhes havia acontecido. Três vezes ele se refere ao desastre que aconteceu a Israel: ter sido levada em cativeiro. O que Daniel estava dizendo é que os israelitas não tinham do que reclamar, porque tudo o que lhes aconteceu foi porque eles haviam pecado. Amados ás nossas orações ficam frequentemente bloqueadas quando culpamos a Deus pelos nossos problemas. Não seria muito melhor assumirmos a responsabilidade por nossas ações? Daniel 9:16-19. Ó Senhor, segundo todas as tuas justiças, aparte-se a tua ira e o teu furor da tua cidade de Jerusalém, do teu Santo Monte, porquanto, por causa dos nossos pecados e por causa das iniqüidades de nossos pais, se tornaram Jerusalém e o teu povo opróbrio para todos os que estão em redor de nós. Agora, pois, ó Deus nosso, ouve a oração do teu servo e as suas súplicas e sobre o altar do teu santuário e porque estamos assolados faze resplandecer o teu rosto sobre nós , por amor do Senhor. Inclina, ó Deus meu, os ouvidos e ouve; abre os olhos e olha para a nossa desolação e para a cidade que é chamada pelo teu nome, porque não lançamos as nossas súplicas perante a tua face fiados em nossas justiças, mas em tuas muitas misericórdias.
Ó Senhor, ouve; ó Senhor, perdoa; ó Senhor, atende-nos e age; não te retardes, por amor de ti mesmo, ó Deus meu; porque a tua cidade e o teu povo são chamados pelo teu Nome. Nos últimos versos de sua oração, Daniel pede que o Senhor restaure o templo, a cidade e as pessoas. Em essência, ele estava dizendo: “o Senhor prometeu que faria isso, e eu lhe peço que assim seja”. Note também a intensidade daquelas palavras. Mas, antes de haver essa intensidade, você precisa se lembrar de que, primeiro, Daniel havia confessado os seus pecados e pedido perdão por eles. Em primeiro lugar, era necessário lidar com o pecado que havia levado Israel para o exílio, para que houvesse legalidade para que o povo fosse restaurado. Note também, no verso 18, o que Daniel diz sobre o caráter de Deus. Em outras palavras, ele estava dizendo: “não estamos clamando por restauração porque somos justos, mas porque o Senhor é misericordioso”. Que revelação poderosa! Quantas vezes oramos por acharmos, secretamente, que merecíamos alguma coisa, mas Daniel escolheu o caminho oposto: “a única razão de eu estar lhe pedindo isso é que o Senhor é um Deus de amor e de graça”. Quando abordamos a Deus com esse tipo de atitude, descobrimos que Ele sempre nos receberá em sua presença, ouvindo as nossas palavras com atenção.3. Aonde a oração nos leva.Daniel 9:20,21. Falava eu ainda, e orava, e confessava o meu pecado e o pecado do meu povo de Israel, e lançava a minha súplica perante a face do Senhor, meu Deus, pelo monte santo do meu Deus. Falava eu, digo, falava ainda na oração, quando o homem Gabriel, que eu tinha observado na minha visão ao princípio, veio rapidamente, voando, e me tocou à hora do sacrifício da tarde.Os versos acima nos mostram que essa oração foi interrompida. Enquanto Daniel estava orando e confessando os pecados de sua nação, Gabriel veio se encontrar com ele. Essa repentina visita nos faz lembrar de que tempo e distância não são problemas para Deus. E porque Deus é Deus, Ele pode dar atenção a milhares e milhares de orações que recebe o tempo inteiro. Olhemos, agora, para as palavras do anjo Gabriel. Suas primeiras palavras são encorajadoras:Daniel 9:22. Ele queria instruir-me, falou comigo e disse: Daniel, agora, saí para fazer-te entender o sentido.A verdadeira oração sempre nos leva a um novo insight e a um entendimento mais profundo. Uma vez que a oração, em seu sentido mais profundo, é uma conversa com Deus, quando falamos com o Senhor, sempre passamos, a saber, de coisas que não sabíamos antes – coisas a respeito do próprio Deus, de nós mesmos, das nossas circunstâncias. Esse entendimento não seria capaz de chegar até nós de nenhuma outra forma. Quando oramos, entramos num reino que vai além do reino físico, porque estamos falando com o Deus que criou todas as coisas, e que nos ensina sobre como ele trabalha.Daniel 9:23 no princípio das tuas súplicas saiu a ordem, e eu vim, para to declarar, porque és mui amado; considera, pois, a coisa e entende a visão.Esse verso nos mostra que Deus ouve as nossas orações não porque somos justos ou porque mereçamos ser ouvidos, mas porque Ele nos ama. Não é por obras, mas sim por fé, que somos ouvidos quando oramos. Nenhum ser humano consegue ser bom o bastante para se tornar digno de ser ouvido pelo Senhor de todo o universo. Se somos ouvidos, é por causa dos méritos de Jesus, e porque nos achegamos ao Pai através de seu nome, pela fé. Creio que a oração de Daniel nos encoraja a nos apresentarmos diante de Deus, orando ousadamente pelo que está em nosso coração. Deus ama quando os seus filhos apresentam suas necessidades para Ele. Pense em como o pedido de Daniel era complicado! Ele estava pedindo que Deus colocasse um fim ao exílio, permitindo que uma nação inteira voltasse para casa! E se nós formos assim, tão honestos e fervorosos, orando em linha com a vontade de Deus, poderemos pedir a ao Senhor qualquer coisa que estiver em nossos corações, deixando os resultados nas mãos Dele. Amém.Príncipes e princesas, por favor, cadastrem o seu e-mail ou de alguém que você conhece estar desencorajado ou mesmo desviado, para que como nós eles recebam semanalmente estas mensagens e seja poderosamente abençoado e restaurado. - Te esperamos no domingo pela manhã e a noite, porque você não pode ficar fora desse poderoso mover de milagres que será derramado em sua vida. Convide, ore, insista e leve alguém com você nos cultos de domingo pela manhã e noite.Um forte abraço e um poderoso dia de milagres;Em Cristo teus pastores Marcus e Christina Gregório.
Ps! Por favor, reenvie esta mensagem para alguém que você conhece e sabe que não esta espiritualmente bem, temos que fortalecer uns aos outros!
Peço oração pelo livramento pra mim e pros meus obrigada a paz do Senhor Jesus Cristo Jeova Espírito Santo amém.
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