Aos meus primeiros contatos com o
computador há mais ou menos oito anos, chamou minha atenção o quanto
esta máquina é parecida com o corpo humano. É comum muitas pessoas
fazerem esta analogia em palestras, em sites.
Já fomos muitas vezes comparados a máquinas por conta do intrincado e complexo funcionamento do nosso organismo. Comparando nosso corpo ao computador poderíamos fazer de um modo resumido a seguinte analogia: o computador possui um corpo, o gabinete; um cérebro, o processador; memória; sentidos, os periféricos. Ele se comunica, recebe e emite informações. Possui uma alma, seu sistema operacional.
São analogias já bastante divulgadas. Mas hoje eu gostaria de reportar-me a outra função mais propriamente do sistema operacional, da alma do computador, que mereceu minha atenção: é a restauração do sistema. Como funciona? Quando usar? Para que serve?
Ao montarmos nosso computador e instalar o sistema operacional, todos os periféricos e programas, sempre é bom criarmos um ponto de restauração que tem a função de memorizar a situação atual do computador, as configurações do Registro e outras informações necessárias ao bom funcionamento. Caso façamos alterações que comprometam o funcionamento, o processo de restauração do sistema recupera informações perdidas voltando ao estado anterior de funcionamento. É um recurso muito útil.
Quantas vezes já desejamos poder voltar ao passado e desfazer maus entendidos, tomar decisões mais apropriadas, refazer escolhas. Sabemos que não é possível, mas há uma esperança. Conhecemos um Deus que pode mudar nossa história apesar de todos os erros cometidos por ignorância ou negligencia.
Ele nos criou perfeitos, dentro de condições perfeitas sob um sistema perfeito. Mas a criatura descontente se deixou contaminar pelo vírus da ambição por status e poder. É-lhe feita uma proposta irrecusável: ser igual a Deus. Tinha tudo, mas a possibilidade de ser e ter mais foi tentadora demais para ser desconsiderada. Deus, sendo Justo, não poderia deixar de punir tal afronta, mas, Sua bondade o conduz a uma atitude paralela: criar um ponto de restauração.
O homem seguiu seu caminho e possivelmente poucas vezes pensou na possibilidade de ter restabelecido seu relacionamento com Deus, mas Deus jamais se esqueceu. Enviou profetas para manter acesa a chama desta esperança: um dia enviaria Seu Filho para dar start ao processo de restauração. Paulo aos Gálatas faz referencia ao momento tão esperado dizendo: “mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido debaixo de lei, para resgatar os que estavam debaixo de lei, a fim de recebermos a adoção de filhos” (Gal 4:4,5). Jesus nos devolvendo a posição de filhos.
Registrando o inicio do ministério de Jesus, Lucas relata o momento em que Ele entra no Templo e lhe convidam para ler o livro de Isaías onde falava exatamente da sua missão: restaurar o homem: “O Espírito do Senhor está sobre mim, porquanto me ungiu para anunciar boas novas aos pobres; enviou-me para proclamar libertação aos cativos, e restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos, e para proclamar o ano aceitável do Senhor.” (Lc 4:18,19).
Mais tarde, visitando Zaqueu e após a conversão deste, Jesus reforça: “O Filho do Homem veio salvar o que se havia perdido”. E mais adiante, Ele volta ao assunto propondo a parábola do filho pródigo que tem sua posição privilegiada de filho totalmente reconquistada após ter voluntariamente aberto mão deste direito. Tudo registrado por Lucas.
Deus restaurando o sistema. O pecado trouxe danos não somente ao ser humano, mas para toda a criação que foi amaldiçoada. (Gen 3:17), mas o plano de Deus de restauração, contempla também a criação: “Pois tenho para mim que as aflições deste tempo presente não se podem comparar com a glória que em nós há de ser revelada. Porque a criação aguarda com ardente expectativa a revelação dos filhos de Deus. Porquanto a criação ficou sujeita à vaidade, não por sua vontade, mas por causa daquele que a sujeitou, na esperança de que também a própria criação há de ser liberta do cativeiro da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus. Porque sabemos que toda a criação, conjuntamente, geme e está com dores de parto até agora; e não só ela, mas até nós, que temos as primícias do Espírito, também gememos em nós mesmos, aguardando a adoção, a saber, a redenção do nosso corpo.” (Rom 8:19-22).
O que pode causar danos ao computador fazendo-se necessária uma restauração de sistema? A invasão de vírus, a instalação de programas maliciosos, atualizações de software, exclusão de componentes vitais do sistema, enfim qualquer modificação que seja estranha ao bom funcionamento. Como o nosso organismo, o computador reage informando a ocorrência de algo estranho.
O pecado no nosso corpo físico e espiritual representa todas estas coisas danosas ao computador. Por isto Paulo aos Romanos, como acabamos de ler, diz que aguardamos a “redenção do nosso corpo”, a libertação do jugo ao pecado, a restauração completa que nos apresentará diante de Deus justos, puros e inculpáveis. Tudo se tornará novo, não somente restaurados, mas formatados com um sistema novo instalado em uma nova terra em que habita justiça e onde o pecado não terá mais domínio (II Pedro 3:13).
Vítor de Oliveira
Já fomos muitas vezes comparados a máquinas por conta do intrincado e complexo funcionamento do nosso organismo. Comparando nosso corpo ao computador poderíamos fazer de um modo resumido a seguinte analogia: o computador possui um corpo, o gabinete; um cérebro, o processador; memória; sentidos, os periféricos. Ele se comunica, recebe e emite informações. Possui uma alma, seu sistema operacional.
São analogias já bastante divulgadas. Mas hoje eu gostaria de reportar-me a outra função mais propriamente do sistema operacional, da alma do computador, que mereceu minha atenção: é a restauração do sistema. Como funciona? Quando usar? Para que serve?
Ao montarmos nosso computador e instalar o sistema operacional, todos os periféricos e programas, sempre é bom criarmos um ponto de restauração que tem a função de memorizar a situação atual do computador, as configurações do Registro e outras informações necessárias ao bom funcionamento. Caso façamos alterações que comprometam o funcionamento, o processo de restauração do sistema recupera informações perdidas voltando ao estado anterior de funcionamento. É um recurso muito útil.
Quantas vezes já desejamos poder voltar ao passado e desfazer maus entendidos, tomar decisões mais apropriadas, refazer escolhas. Sabemos que não é possível, mas há uma esperança. Conhecemos um Deus que pode mudar nossa história apesar de todos os erros cometidos por ignorância ou negligencia.
Ele nos criou perfeitos, dentro de condições perfeitas sob um sistema perfeito. Mas a criatura descontente se deixou contaminar pelo vírus da ambição por status e poder. É-lhe feita uma proposta irrecusável: ser igual a Deus. Tinha tudo, mas a possibilidade de ser e ter mais foi tentadora demais para ser desconsiderada. Deus, sendo Justo, não poderia deixar de punir tal afronta, mas, Sua bondade o conduz a uma atitude paralela: criar um ponto de restauração.
O homem seguiu seu caminho e possivelmente poucas vezes pensou na possibilidade de ter restabelecido seu relacionamento com Deus, mas Deus jamais se esqueceu. Enviou profetas para manter acesa a chama desta esperança: um dia enviaria Seu Filho para dar start ao processo de restauração. Paulo aos Gálatas faz referencia ao momento tão esperado dizendo: “mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido debaixo de lei, para resgatar os que estavam debaixo de lei, a fim de recebermos a adoção de filhos” (Gal 4:4,5). Jesus nos devolvendo a posição de filhos.
Registrando o inicio do ministério de Jesus, Lucas relata o momento em que Ele entra no Templo e lhe convidam para ler o livro de Isaías onde falava exatamente da sua missão: restaurar o homem: “O Espírito do Senhor está sobre mim, porquanto me ungiu para anunciar boas novas aos pobres; enviou-me para proclamar libertação aos cativos, e restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos, e para proclamar o ano aceitável do Senhor.” (Lc 4:18,19).
Mais tarde, visitando Zaqueu e após a conversão deste, Jesus reforça: “O Filho do Homem veio salvar o que se havia perdido”. E mais adiante, Ele volta ao assunto propondo a parábola do filho pródigo que tem sua posição privilegiada de filho totalmente reconquistada após ter voluntariamente aberto mão deste direito. Tudo registrado por Lucas.
Deus restaurando o sistema. O pecado trouxe danos não somente ao ser humano, mas para toda a criação que foi amaldiçoada. (Gen 3:17), mas o plano de Deus de restauração, contempla também a criação: “Pois tenho para mim que as aflições deste tempo presente não se podem comparar com a glória que em nós há de ser revelada. Porque a criação aguarda com ardente expectativa a revelação dos filhos de Deus. Porquanto a criação ficou sujeita à vaidade, não por sua vontade, mas por causa daquele que a sujeitou, na esperança de que também a própria criação há de ser liberta do cativeiro da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus. Porque sabemos que toda a criação, conjuntamente, geme e está com dores de parto até agora; e não só ela, mas até nós, que temos as primícias do Espírito, também gememos em nós mesmos, aguardando a adoção, a saber, a redenção do nosso corpo.” (Rom 8:19-22).
O que pode causar danos ao computador fazendo-se necessária uma restauração de sistema? A invasão de vírus, a instalação de programas maliciosos, atualizações de software, exclusão de componentes vitais do sistema, enfim qualquer modificação que seja estranha ao bom funcionamento. Como o nosso organismo, o computador reage informando a ocorrência de algo estranho.
O pecado no nosso corpo físico e espiritual representa todas estas coisas danosas ao computador. Por isto Paulo aos Romanos, como acabamos de ler, diz que aguardamos a “redenção do nosso corpo”, a libertação do jugo ao pecado, a restauração completa que nos apresentará diante de Deus justos, puros e inculpáveis. Tudo se tornará novo, não somente restaurados, mas formatados com um sistema novo instalado em uma nova terra em que habita justiça e onde o pecado não terá mais domínio (II Pedro 3:13).
Vítor de Oliveira
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