Estive certa vez na sala de provas de uma grande indústria de aço.
Á minha volta achavam-se pequenas divisões e compartimentos, e nelas, peças de aço que haviam sido provadas.
Cada uma estava marcada com um número que mostrava seu ponto de resistência.
Algumas haviam sido torcidas até se quebrarem, e a força de torção estava registrada nelas.
Outras haviam sido esticadas até ao ponto máximo, e sua resistência à tração também estava ali indicada.
Outras ainda haviam sido prensadas até o máximo, e também estavam marcadas.
O chefe das obras sabia exatamente o que aquelas peças de aço
suportariam sob pressão. Sabia exatamente o que agüentariam se
colocadas num grande navio, edifício ou ponte. E sabia isto porque a
sala-de-provas o havia revelado.
Muitas vezes isso acontece com os filhos de Deus.
Ele não quer que sejamos como vasos de vidro ou porcelana.
Deseja ver-nos como essas peças de aço, enrijecidas , capazes de suportar torções e compressões até o máximo, sem desfalecer.
Ele não quer que sejamos plantas de estufa, mas carvalhos batidos
pela tempestades; não dunas de areia movidas por qualquer rajada de
vento, mas rochas de granito arrostando os mais furiosos temporais.
Para tornar-nos assim Ele precisa levar-nos à sua sala de provas do sofrimento.
Muitos de nós não precisam de outro argumento que a própria
experiência, para provar que de fato o sofrimento é a sala de provas da
fé.
É muito fácil falarmos e apresentarmos teorias sobre a fé, mas muitas
vezes Deus nos lança no cadinho para provar o nosso ouro e para separar
dele a escória e as imperfeições.
Felizes somos nós se os furacões que encrespam o mar inquieto da vida
tem o efeito de tornar Jesus ainda mais precioso ao nosso coração.
É melhor a tempestade com Cristo do que as águas mansas sem Ele.
Como seria, se Deus não pudesse usar o sofrimento para amadurecer a nossa vida?
Por: Gotas de Bênçãos
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