Os amigos
Certo homem rico tinha três amigos: a um estimava mais que a si mesmo; a outro, embora estimasse menos, ainda lhe consagrava grande amizade; ao último, se não lhe era totalmente indiferente, pouca importância lhe dava. Certo dia, foi acusado de um crime. Teve de comparecer perante o tribunal, embora estivesse inocente.
Recorreu ao seu melhor amigo para que o defendesse e lhe servisse de testemunha. Este recusou-se alegando que os seus multiplicados trabalhos não lhe permitiam atendê-lo.
Bateu à porta do segundo. Este acompanhou-o até a porta do tribunal, mas não entrou, desconfiado de que suspeitassem dele e o prendessem.
O terceiro, o menos estimado, do qual pouco ou nada poderia esperar, acompanhou-o na sua desdita, defendeu-o, mostrou a inocência do acusado. Com tanta veemência o defendeu que conseguiu absolvição.
Todos nós temos três amigos que, à hora da morte, procedem para conosco como os três amigos de que nos fala esta história: o dinheiro, os amigos e as boas ações.
O dinheiro abandona-nos logo, em casa. Os amigos, quando muito, nos acompanham até o cemitério. As boas obras acompanham-nos sempre, e é com elas que apareceremos ante o grande tribunal de Deus.
Só levaremos, deste mundo, as nossas boas ações.
(José de Alencar)
P.S!Não deixe para depois para ser um bom filho,ou um bom marido,ou um bom pai,pois talvez você não tenha tempo de exercer essa função.
Elton Alcântara
Deus abençoe!
Visite uma Igreja!
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