domingo, 25 de novembro de 2012

Terra Seca



Judson Oliveira

Senhor a minha oração
Se tornou sequidão
Se tornou um deserto
E até a minha adoração
Já não passa de canções
E palavras repetidas

Abre os céus Senhor
E deixa a chuva descer
A terra seca está aqui
A terra seca sou eu

Deixa a água descer
Deixa a chuva molhar, encharcar, encharcar
Esta terra seca!!!

Pr. Junior Souza - Jericó fechou, ninguem entrava, ninguem saia - CIM 2012


AGUARDANDO O TEMPO DEVIDO

“A visão ainda está para cumprir-se no tempo determinado… se tardar, espera-o, porque certamente virá, não tardará” Hc 2:3
Num livrinho muito interessante, um personagem é levado à casa do tesouro de Deus. Ali, entre as muitas maravilhas que lhe foram reveladas, estava o Departamento das Bênçãos em Reserva, onde Deus guardava certas coisas que lhe haviam sido pedidas em oração mas aguardavam seu tempo próprio.
Algumas pessoas levam algum tempo para aprender que demora não significa negação. Há muitos segredos de amor e sabedoria encerrados no Departamento das Bênçãos em Reserva! Os homens prefeririam colher os frutos da misericórdia quando ainda estão verdes, ao passo que Deus quer que esperem até que amadureçam. “Por isso o Senhor ESPERA, para ter misericórdia de vós” (Is 30:18). Ele está vigiando nossos momentos difíceis, e não permitirá uma só provação a mais do que a que podemos suportar;  primeiro Ele deixará que se queimem as escórias, depois virá gloriosamente em nosso auxílio.
Não O entristeça, duvidando do Seu amor. Erga a cabeça e comece a louvá-lO agora mesmo pela benção que está a caminho. Louve-O pela espera porque, certamente, se sua oração ainda não foi respondida é porque respostas antes do tempo deixam de ser benção. Você será largamente recompensado pela demora que testou sua fé.
Samuel Rutherford, em “CRISTO ACIMA DE TUDO”

A PROVIDÊNCIA

Deus não é um Deus ocioso. Ele sempre trabalha (João 5:17) e o mundo não tem existência por si mesmo. Desde o momento que chegou a existir, tem existido somente em, através e para Deus (Neemias 9:6; Salmos 104:30; Atos 17:28). Todo o mundo com tudo o que há ocorre Nele, está sujeito ao governo divino. O verão e o inverno, o dia e a noite, os anos frutíferos e os não frutíferos — tudo é Sua obra e tudo é formado por Ele (Gênesis 8:22; 9:14; Jó 38; Salmo 8, 29, 65, etc.). Deus cuida de todas as Suas criaturas,particularmente dos seres humanos. Ele contempla todas elas (Jó 34:21; Provérbios 15:3); forma o coração de todas elas e observa todos os seus feitos (Salmos 33:15; Provérbios 5:21); todas elas são a obra de Suas mãos (Jó 34:19). Ele determina os limites de Sua habitação (Deuteronômio 32:8; Atos 17:26), inclina os corações de todos (Provérbios 21:1), dirige os passos de todos (Provérbios 5:21; 16:9; 19:21; Jeremias 10:23, etc.), e opera, segundo Sua vontade, com os exércitos do céu e os habitantes da terra (Daniel 4:35). Eles são em Sua mão como barro nas mãos do oleiro, e como uma serra na mão de quem a usa (Isaías 29:16; 45:9; Jeremias 18:5).
O governo providencial de Deus se estende mui particularmente sobre Seu povo. Toda a história dos patriarcas, de Israel, da Igreja, e de cada cristão, é prova disto. O que outras pessoas explicam como sendo um mau contra elas, Deus o transforma em bem (Gênesis 50:20; nenhuma arma forjada contra eles prosperará (Isaías 54:17); até o cabelo de sua cabeça estão todos contados (Mateus 10:20); todas as coisas cooperam para o seu bem (Romanos 8:28). Assim, todas as coisas criadas existem pelo poder e debaixo do governo de Deus; nem a casualidade nem a sorte são conhecidas pelas Escrituras (Êxodo 21:13; Provérbios 16:33). É Deus quem faz com que todas as coisas operem segundo o conselho de Sua vontade (Efésios 1:11) e faz com que todas as coisas estejam ao serviço da revelação de Seus atributos, para a honra de Seu nome (Provérbios 16:4; Romanos 11:36). A Escritura resume tudo isto de maneira formosa ao falar repetidamente de Deus como um Rei que governa todas as coisas (Salmos 10:16; 24:7, 8; 29:10; 44:5; 47:7; 74:12; 115:3; Isaías 33:22, etc.). Deus é Rei: o Rei dos reis e Senhor dos senhores; um Rei que, em Cristo, é um Pai para Seus súditos e um Pai que é, ao mesmo tempo, um Rei sobre Seus filhos. Seu poder absoluto e Seu perfeito amor, por conseguinte, são o verdadeiro objeto da fé na providência relatada na Sagrada Escritura.
Haja o que houver, aguarde em fé a providência de Deus,  pois o Deus único e verdadeiro não dormita, nem dorme (Salmo 121).

Herman Bavinck, em “NOSSA FÉ RAZOÁVEL”

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

CAIA FOGO - TEUS SONHOS FERNANDINHO 2012

Fernandinho

Eu não posso ficar de pé diante da Tua Glória
Eu não posso ficar de pé diante da Tua Glória
Sou seu templo, teu sacrifício, o teu altar
vem queimar em mim
Sou seu templo, teu sacrifício, o teu altar
vem queimar em mim

Caia fogo dos céus,
queima esse altar
Mostra pra esse povo
que há Deus em Israel!

Pastor Claudio Gama - Vale de ossos secos




DEUS TRABALHA!


“Ele trabalha” Sl 37:5
Uma tradução do versículo: “Entrega o teu caminho ao Senhor, confia nele, e o mais ele fará”, diz: “Deixa rolar sobre Jeová o teu caminho, confia nele, e Ele trabalha.”
A tradução chama a nossa atenção para a imediata ação de Deus quando verdadeiramente entregamos, ou fazemos rolar das nossas mãos para as Dele, o fardo, seja ele qual for: o sofrimento, a dificuldade, as necessidades materiais, ou a ansiedade pela conversão de algum ente querido.
“Ele trabalha.” Quando? Agora. É tão fácil adiarmos o momento de crer que Ele toma nas mãos o que Lhe confiamos, e que Ele toma para Si executar aquilo que Lhe entregamos — em vez de afirmarmos no ato da entrega: “Ele trabalha”, “Ele trabalha agora mesmo”; e o louvarmos por ser assim.
A nossa atitude de expectativa e confiança libera a operação do Espírito Santo no problema que Lhe entregamos. A questão fica fora do nosso alcance. Deixamos de tentar resolvê-la. “Ele trabalha!”
Este fato deve confortar-nos; não precisamos mais nos preocupar, quando a questão já foi entregue em Suas mãos. Oh, que alívio isso nos traz! Ele está realmente operando naquela dificuldade.
Mas, talvez alguém diga: “Eu não vejo os resultados.” Não faz mal. Se entregamos o assunto a Ele e olhamos para Jesus esperando que Ele opere, “Ele trabalha”. A fé pode ser provada, mas “Ele trabalha”; a Palavra é segura.
“Clamarei ao Deus altíssimo, ao Deus que por mim tudo executa.” Sl 57:2
Uma tradução antiga diz: “Ele executará o que eu tenho pela frente.” Esta expressão torna o verso bem significativo para nós. Peça o que pedir que Ele faça, devo descansar, seguro de que Ele o fará. “Os sábios, e os seus feitos estão nas mãos de Deus.”
O Senhor cumprirá até o fim os compromissos assumidos nas promessas que nos faz. O que quer que Ele tome nas mãos, Ele executará; assim, as misericórdias passadas são garantias para o futuro, e são razões verdadeiras para continuarmos a clamar a Ele.

C. H. Spurgeon, em “DEUS NÃO MUDA”

O POÇO


“Brota, ó poço! Entoai-lhe cânticos!” Nm 21:17
Eis um estranho cântico e um estranho poço. O povo tinha estado caminhando sobre o chão árido do deserto, sem nenhuma água à vista, e estava sedento. Então Deus falou a Moisés, dizendo: “Ajunta o povo e lhe darei água.” E foi assim que a água brotou. Eles se reuniram em círculos, na areia, tomaram os seus bordões e cavaram fundo na terra ardente. E enquanto cavavam, cantavam. “Brota, o poço! Entoai-lhe cânticos.” E lá veio um som borbulhante, um brotar de água e uma corrente que encheu o poço e escorreu pelo chão.
Quando eles cavaram esse poço no deserto, tocaram o curso dágua que corria lá no fundo e alcançaram as torrentes que há muito estavam ocultas. Como é bonita esta figura, que nos fala do rio de bênçãos que corre pela nossa vida e que temos apenas que alcançar pela fé e louvor, para termos supridas as nossas necessidades no mais árido deserto.
Como alcançaram eles as águas deste poço? Louvando. Cantaram sobre a areia o cântico de fé, enquanto, com o bordão da promessa, cavavam. O louvor ainda hoje pode abrir fontes no deserto, sendo que a murmuração só nos trará dissabores. Nada agrada tanto ao Senhor como o louvor. Não há prova de fé tão verdadeira como a graça da gratidão. Será que estamos realmente louvando a Deus? Estamos dando graças por Suas bênçãos presentes, que são mais do que se pode contar, e será que O louvamos até mesmo por aquelas provações, que não passam de bênçãos disfarçadas? Acaso já aprendemos a louvá-lO de antemão pelas coisas que ainda não vieram?

Arthur T. Pierson, em “A EFICÁCIA DIVINA DA ORAÇÃO”

A FÉ DESCANSA


“Não te deixarei ir, se me não abençoares… E o abençoou ali.” Gn 32:26-29
Jacó obteve a vitória e a bênção, não pela luta, mas porque se agarrou. Sua coxa estava deslocada e ele não podia mais lutar, mas não largou o que lutava com ele. Impossibilitado de lutar, enlaçou com os braços o misterioso antagonista e prendendo a ele seu corpo pesado e incapacitado, até que finalmente venceu.
Não obteremos vitória na oração, enquanto não cessarmos de lutar — rendendo a nossa própria vontade e lançando os braços nos agarramos ao Pai, na fé que descansa. O que podemos nós, com a nossa debilidade humana, tomar à força, da mão do Onipotente? Podemos acaso arrancar bênçãos de Deus pela força? Nunca é a violência ou a voluntariosidade que prevalece com Deus. Mas é o poderoso descansar da fé que obtém a bênção e a vitória.
Não é quando pressionamos e impulsionamos nossa própria vontade, mas quando a humildade e a confiança se unem, dizendo: “Não se faça a minha vontade, mas a Tua.” Somos fortes com Deus, somente quando o nosso eu está conquistado e morto. Não é lutando, mas descansando, que obtemos a bênção.
Se queremos que Deus responda as nossas orações, precisamos estar preparados para seguir as pisadas de Abraão, ainda que seja ao monte do sacrifício. “Como está escrito: Por pai de muitas nações te constituí perante aquele no qual creu, a saber, Deus, o qual vivifica os mortos, e chama as coisas que não são como se já fossem” Romanos 4:17

Arthur T. Pierson, em “A EFICÁCIA DIVINA DA ORAÇÃO”

RESPOSTAS DEMORADAS

Por que Deus quis que a oração, e freqüentemente a oração persistente, fosse um requisito para recebermos Seus benefícios? Será que é para que o tornemos mais desejoso de abençoar-nos? Não. Deus almeja dar-nos boas coisas. Mas, Ele deseja algo mais ainda, Ele quer um relacionamento comunicativo e íntimo conosco, pelo qual O amamemos e O procuremos, relacionamento caracterizado por uma dependência visceral e um espírito grato. Ele anseia, ainda, por enriquecer-nos com algo infinitamente melhor, mais valioso, do que simplesmente as dádivas que Lhe pedimos – uma experiência pessoal rica, concernente a Ele mesmo.
Muitos de nós passaríamos de largo por estas bênçãos mais profundas de dependência e comunhão, se o Senhor automaticamente providenciasse a satisfação de todas as nossas necessidades, sem que a pedíssemos ou se pedíssemos apenas uma vez. Deus anteviu isto, e planejou de acordo. Fez da oração não um artigo de luxo, opcional, mas a maneira determinada, e prescrita, para que recebêssemos Suas bênçãos. Nossas necessidades e desejos estimulam-nos a nos aproximar Dele, ao invés de negligenciá-Lo. E à medida que vamos orando, e esperando, e continuando a orar, recebemos as respostas eventualmente esperadas e mais, a profunda experiência da presença e da bondade de Deus.
A oração persistente não muda a vontade de Deus; contudo, este tipo de oração é a forma Dele realizar Sua vontade e, especialmente, esta oração nos muda. As respostas demoradas, que exigem persistência, ajudam-nos a crescer. Aumentam nossa fé em Deus. Desenvolvem nossa perseverança e nosso caráter, e ajudam-nos a vencer a impaciência. A pessoa pode pecar – não pelo que faz, mas por recusar-se a esperar. Desejar uma coisa boa, é virtude. Desejá-la , pode ser pecado. A impaciência indica falta de confiança na perfeição da vontade e dos métodos de Deus.

Warren Myers, em “O SEGREDO DA ORAÇÃO”