Um jovem e bem sucedido executivo, depois de ter conquistado o seu maior sonho de consumo, que era possuir uma Ferrari, dirigia-a prazerosamente pelas ruas da cidade. Aquela máquina era um espetáculo e estar ali dentro, atrás daquele volante e painel, era como se estivesse em um cockpit de uma fórmula-1. Apesar da potência do carro, ele ia com todo cuidado, afinal, estava em uma área urbana, mas tão logo deparou-se com uma grande reta (que liga um bairro a outro), pisou fundo...
De repente, uma lajota espatifou-se na porta lateral direita do veículo e fez um estardalhaço. Ele freou bruscamente e em seguida deu ré até ao local de onde presumira ter vindo aquele objeto. Saltou então do carro e viu uma criança de uns dez anos que procurava disfarçar-se. O executivo avançou em direção ao menino e bruscamente o agarrou pelo braço, enquanto gritava:
- Por que você fez isso? Você é louco? O que tem nessa sua cabeça?
Este é um carro novo e caro. Aquele tijolo que você atirou vai me custar muito dinheiro. Por que você fez isto? Vai, fala!!!
- Por favor senhor! (disse o menino), me desculpe, eu não sabia mais o que fazer! Ninguém até então se dispôs a parar e a me atender aqui nesse lugar, e por aqui só passam pessoas de carros, e nenhum pedestre além de mim...
Enquanto tentava se explicar, lágrimas escorriam pelo rosto do garoto, então, ele apontando o dedo indicador na direção de um precipício às margens da pista, disse:
- Meu irmão está lá!. Eu vinha empurrado sua cadeira e quando chegou nessa ladeira, não consegui mais controlar o peso e ela caiu junto com ele naquele buraco, e eu não consigo levantá-lo.
O Soluço interrompeu-o por um instante, e em seguida perguntou ao executivo:
- O senhor poderia me ajudar a recolocá-lo em sua cadeira de rodas? Ele está machucado e é muito pesado para mim.
Movido internamente por um sentimento que ia muito além das palavras, o jovem motorista engoliu em seco “um imenso nó”, e sem perder tempo, foi até onde estava o outro menino. Com cuidado, desceu e pegou em seu colo o jovenzinho e o levou até a um lugar seguro, em seguida, foi em busca da sua cadeira de rodas. Depois disso, tirou o seu lenço e limpou as feridas e arranhões do garoto, e colocou todos em seu carro (os irmãos e a cadeira) e fez questão de levá-los até onde eles moram...
- Obrigado moço! (disse o primeiro menino), que Deus possa abençoá-lo e te faça ganhar muito dinheiro, dinheiro em dobro, para que você possa consertar a porta que eu amassei, com aquele bendito tijolo
O homem sorriu, abraçou-o e se despediu, foi um longo caminho até chegar de volta para a Ferrari, um longo e lento caminho...
Ele fez questão de nunca mais consertar a porta danificada, tinha condições pra isso, mas preferiu deixá-la amassada, aquela era um marca muito especial para lembrá-lo de que não se deve ir tão rápido pela vida, era um sinal para mostrá-lo que sempre há alguém que às vezes têm que atirar um tijolo para obter um pouquinho da sua (e da nossa) atenção...
Deus sussurra em nossas almas e fala mansamente aos nossos corações, mas às vezes, quando a gente nunca se dá um tempo para ouvi-Lo, e que nos ocupamos apenas dos nossos sonhos e planos, Ele então permite que pelas tijoladas da vida, sejamos obrigados a PARAR, e a REFLETIR.
“Como é feliz aquele que se interessa pelo pobre!” (Salmo 41:1)
De repente, uma lajota espatifou-se na porta lateral direita do veículo e fez um estardalhaço. Ele freou bruscamente e em seguida deu ré até ao local de onde presumira ter vindo aquele objeto. Saltou então do carro e viu uma criança de uns dez anos que procurava disfarçar-se. O executivo avançou em direção ao menino e bruscamente o agarrou pelo braço, enquanto gritava:
- Por que você fez isso? Você é louco? O que tem nessa sua cabeça?
Este é um carro novo e caro. Aquele tijolo que você atirou vai me custar muito dinheiro. Por que você fez isto? Vai, fala!!!
- Por favor senhor! (disse o menino), me desculpe, eu não sabia mais o que fazer! Ninguém até então se dispôs a parar e a me atender aqui nesse lugar, e por aqui só passam pessoas de carros, e nenhum pedestre além de mim...
Enquanto tentava se explicar, lágrimas escorriam pelo rosto do garoto, então, ele apontando o dedo indicador na direção de um precipício às margens da pista, disse:
- Meu irmão está lá!. Eu vinha empurrado sua cadeira e quando chegou nessa ladeira, não consegui mais controlar o peso e ela caiu junto com ele naquele buraco, e eu não consigo levantá-lo.
O Soluço interrompeu-o por um instante, e em seguida perguntou ao executivo:
- O senhor poderia me ajudar a recolocá-lo em sua cadeira de rodas? Ele está machucado e é muito pesado para mim.
Movido internamente por um sentimento que ia muito além das palavras, o jovem motorista engoliu em seco “um imenso nó”, e sem perder tempo, foi até onde estava o outro menino. Com cuidado, desceu e pegou em seu colo o jovenzinho e o levou até a um lugar seguro, em seguida, foi em busca da sua cadeira de rodas. Depois disso, tirou o seu lenço e limpou as feridas e arranhões do garoto, e colocou todos em seu carro (os irmãos e a cadeira) e fez questão de levá-los até onde eles moram...
- Obrigado moço! (disse o primeiro menino), que Deus possa abençoá-lo e te faça ganhar muito dinheiro, dinheiro em dobro, para que você possa consertar a porta que eu amassei, com aquele bendito tijolo
O homem sorriu, abraçou-o e se despediu, foi um longo caminho até chegar de volta para a Ferrari, um longo e lento caminho...
Ele fez questão de nunca mais consertar a porta danificada, tinha condições pra isso, mas preferiu deixá-la amassada, aquela era um marca muito especial para lembrá-lo de que não se deve ir tão rápido pela vida, era um sinal para mostrá-lo que sempre há alguém que às vezes têm que atirar um tijolo para obter um pouquinho da sua (e da nossa) atenção...
Deus sussurra em nossas almas e fala mansamente aos nossos corações, mas às vezes, quando a gente nunca se dá um tempo para ouvi-Lo, e que nos ocupamos apenas dos nossos sonhos e planos, Ele então permite que pelas tijoladas da vida, sejamos obrigados a PARAR, e a REFLETIR.
“Como é feliz aquele que se interessa pelo pobre!” (Salmo 41:1)
Fonte:Webservos
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