terça-feira, 30 de agosto de 2011

Reflexão

A FÁBULA DO CORVO E O BEIJA-FLOR


Conta-se que o beija-flor ficou órfão quando ainda era bem novo, e por isso, era uma ave triste e solitária, apesar de todo o seu visual bonito e colorido... Observando a sua desdita, o corvo que por ali passava, resolveu interrogá-lo para saber do que se tratava todo aquele infortúnio. O corvo até imaginou que ele estivesse doente e que até pudesse estar à beira da morte (pois, se ele morresse, tornar-se-ia no seu alimento), mas não era nada disso, e diante do desabafo sincero e emocionado do pequenino colibri, o corvo se mostrou solidário, e o abraçou.

Surgiu dali então uma forte amizade e o beija-flor passou a nutrir uma grande admiração por aquela ave que até então era desconhecida, mas que lhe ofereceu o “ombro amigo”no momento mais difícil da sua vida... Com o passar do tempo aquela amizade foi se fortalecendo, e chegou até ao ponto de ser considerada como um laço de família.

O beija-flor e o corvo quase não se separavam mais, eram como se fossem dois irmãos, apesar da diferença discrepante em suas fisionomias...

Certo dia o beija-flor resolveu convidar o corvo para jantar em sua casa. O corvo, obviamente, aceitou o convite. Então, no dia marcado, o beija-flor aprontou uma bela e farta mesa: repleta de néctares de várias espécies de flores, também tinha uma variedade de méis, de polens e de tudo que ele tinha de melhor em sua dispensa... O corvo chegou ao jantar na hora combinada, e mesmo não se agradando de nada daquilo, alimentou-se de tudo, pois, afinal, tudo aquilo eram vitaminas (era tudo natural) e ele não podia fazer desfeita...

O corvo se sentiu na obrigação de retribuir o gesto do beija-flor, e passado alguns dias, o convidou para ir almoçar com ele, em sua casa. Sendo tão polido e educado, era evidente que o beija-flor aceitaria prontamente. E no dia e hora marcada, lá estava ele, todo eufórico à porta da casa do corvo. O anfitrião, assim como ele, preparou o que de melhor tinha para oferecer ao convidado: carniça, ovos podres, restos de alimentos em decomposição e todo tipo de imundícias que fediam de longe...

Imaginem agora a cena: vemos o beija-flor que, de tão envolvido com aquela amizade, teve que comer de todo aquele lixo, para não magoar o seu “amigo”.
Moral da história: Nós, cristãos, somos como o beija-flor dessa fábula, e o mundo (que são os colegas do trabalho, da escola, ou talvez os vizinhos que não servem a Deus) são como o corvo. Infelizmente muitos de nossos irmãos tem se associado com tais pessoas e firmado um grande vínculo de amizade com elas, e tem deixando de lado a verdadeira comunhão com os da própria igreja. Lhes digo que para o corvo, a sua amizade é "recompensadora", pois se você morrer para as coisas de Deus, serás devorados pelo “bicho de asas das trevas”...

Lhes digo mais: Eles vão tentar até te iludir, alimentando-se daquilo que podes oferecê-los: virão a igreja, cantarão contigo, se alegrarão dissimuladamente e lhe oferecerão o “ombro amigo”...

No entanto, esses corvos, que não tem qualquer temor do Senhor, também oferecerá o que de "melhor" eles tem: e nesse caso, é o "espírito do mundo" (a busca de prazeres, o materialismo, a desobediência, a imoralidade sexual e etc. ...)

Cuidado para que você não se envolva demais nessas “amizades” e tenha que comer desse “prato indigesto”...

E satanás tem se empenhado para conquistar tanto os jovens como os adultos, e instigado para que desistamos de servir a Deus e nos contaminemos com a sua porção de "carne podre".

ALERTA À IGREJA: Se observarem um beija-flor triste e isolado pelos cantos, ofereça-lhe o ombro, não espere que os urubus lá fora o façam por vocês...

“...Deus é Luz, Nele não há treva alguma. Se afirmarmos que temos comunhão com Ele, mas andamos nas trevas, mentimos e não praticamos a verdade. Se, porém, andarmos na Luz, como Ele está na Luz, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, Seu Filho, nos purifica de todo pecado” (1 João 1: 5-7)

Deus abençoe tua vida!

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